sábado, 28 de abril de 2012

Concurso Nacional de Leitura 2012

E não havia melhor forma de terminar a Semana da Leitura! A nossa Laura Oliveira ficou em 2.º lugar na fase distrital do Concurso Nacional de Leitura. Esta iniciativa teve lugar no dia de hoje, na Biblioteca Municipal e no Centro Cultural de Fronteira, e entre cerca de 25 participantes que realizaram a prova escrita, a Laura passou à prova oral, juntamente com 5 colegas de outras escolas, e obteve um honroso 2.º lugar. A Câmara Municipal de Fronteira ofereceu a todos os participantes um excelente programa para ocupar a tarde de sábado e, desde a visita ao interessante Centro de Interpretação da Batalha dos Atoleiros, ao lindíssimo bolo com que deliciaram todos os participantes e acompanhantes, viveram-se magníficos momentos de convívio e de leituras. Foi, também, um prazer conhecer o escritor e ilustrador Afonso Cruz, membro do júri.
Parabéns à Beatriz, à Laura e à Mariana que representaram, muito bem, a nossa escola. Um agradecimento especial aos pais que acompanharam as alunas e incentivaram a sua participação nesta iniciativa.

Semana da Leitura 2012

É difícil escolher «o melhor momento» da 6.ª edição da Semana da Leitura na nossa escola. Desde as leituras partilhadas, ao Café com Livros, passando pelas conversas com Helena Afonso e Miguel Gouveia, foram muitas as oportunidades que todos tivemos para aprender e conhecer novas coisas e novas pessoas. Alunos e professores, do pré-escolar ao 3.º ciclo, direção do agrupamento, autarquia, associação de pais, todos deram no seu melhor na preparação e organização das várias atividades que decorreram ao longo da semana. Encarregados de Educação e outros familiares deram a melhor resposta que se podia esperar: aceitaram o nosso convite e participaram com entusiamo nos diferentes momentos. 25 anos da nossa escola, 25 de abril, 25 anos após a morte de Zeca Afonso, 25 instantes, ou talvez mais, que ficarão na nossa memória…



Convidámos os irmãos mais velhos a ler às turmas dos irmãos mais novos e as expressões de felicidade dos mais pequeninos não deixaram ninguém indiferente. Convidámos alunos do 3.º ciclo a ler aos alunos do pré-escolar, do 1.º e do 2.º ciclo e todos nos surpreenderam com a prontidão com que acederam ao nosso pedido. Agradecemos à Rafaela, à Laura, à Joana Trindade, à Laura Oliveira, à Beatriz Trindade, ao Duarte Crespo, à Daniela Lopes, à Margarida Romão… pelas magníficas leituras que proporcionaram aos mais novos.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

SEMANA DA LEITURA 2012

O Plano Nacional de Leitura convidou e nós aceitámos o convite. A próxima semana vai ser «em grande», recheada de livros, de leituras e de bons momentos. Tendo por base o tema deste ano, «Cooperação/Solidariedade», convidamos TODOS a lerem com TODA A GENTE em TODO O LADO!
Convidamos toda a comunidade educativa a visitar a nossa escola e a participar nas atividades que organizámos para despertar nos nossos alunos, e em toda a gente, o gosto pela leitura, pela música, pela nossa cultura. Prestamos homenagem a Zeca Afonso, cantamos abril, vemos as estrelas, ouvimos histórias, dizemos poemas… tudo terá muito mais encanto com a presença de todos vós. Compareçam e … tragam outro amigo também!

folheto de semana da leitura -
Concurso PI Vencedores
Resolução Março

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Abril: Sem Problemas

1.º ciclo
2.º e 3.º ciclos

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Boletim 2.ºPeríodo

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dia Internacional do Livro Infantil 2012

Para assinalar esta data, a DGLB publicou um cartaz da autoria de Yara Kono,vencedora do Prémio Nacional de Ilustração do ano passado.


Todos os anos a IBBY convida um escritor para escrever a mensagem. Este ano foi escolhido o mexicano Francisco Hinoja
O tema deste ano é : Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro
País convidado: México
Mensagem: Francisco Hinojosa
Design Cartaz: Juan Gedovius



ERA UMA VEZ UM CONTO QUE CONTAVA O MUNDO INTEIRO
Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro. Na verdade não era só um, mas muitos os contos que enchiam o mundo com as suas histórias de meninas desobedientes e lobos sedutores, de sapatinhos de cristal e príncipes apaixonados, de gatos astutos e soldadinhos de chumbo, de gigantes bonacheirões e fábricas de chocolate. Encheram o mundo de palavras, de inteligência, de imagens, de personagens extraordinárias. Permitiram risos, encantos e convívios. Carregaram-no de significado. E desde então os contos continuam a multiplicar-se para nos dizerem mil e uma vezes: “Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro…”
Quando lemos, contamos ou ouvimos contos, cultivamos a imaginação, como se fosse necessário dar-lhe treino para a mantermos em forma. Um dia, sem que o saibamos certamente, uma dessas histórias entrará na nossa vida para arranjar soluções originais para os obstáculos que se nos coloquem no caminho.
Quando lemos, contamos ou ouvimos contos em voz alta, estamos a repetir um ritual muito antigo que cumpriu um papel fundamental na história da civilização: construir uma comunidade. À volta dos contos reuniram-se as culturas, as épocas e as gerações, para nos dizerem que japoneses, alemães e mexicanos são um só; como um só são os que viveram no século XVII e nós mesmos, que lemos um conto na Internet; e os avós, os pais e os filhos. Os contos chegam iguais aos seres humanos, apesar das nossas grandes diferenças, porque no fundo todos somos os seus protagonistas.
Ao contrário dos organismos vivos, que nascem, reproduzem-se e morrem, os contos são fecundos e imortais, em especial os da tradição oral, que se adequam às circunstâncias e ao contexto do momento em que são contados ou rescritos. E são contos que nos tornam seus autores quando os recontamos ou ouvimos.
E também era uma vez um país cheio de mitos, contos e lendas que viajaram durante séculos, de boca em boca, para mostrar a sua ideia de criação, para narrar a sua história, para oferecer a sua riqueza cultural, para aguçar a curiosidade e levar sorrisos aos lábios. Era igualmente um país onde poucos habitantes tinham acesso aos livros. Mas isso é uma história que já começou a mudar. Hoje os contos estão a chegar cada vez mais aos lugares distantes do meu país, o México. E, ao encontrarem os seus leitores, estão a cumprir o seu papel de criar comunidades, de criar famílias e de criar indivíduos com maior possibilidade de serem felizes.

Francisco Hinojosa, México
(trad. Maria Carlos Loureiro)