quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Participação dos nossos alunos no concurso «FAÇA LÁ UM POEMA»


Participação dos alunos

Trabalho realizado pela turma do 7.ºB, em Área de Projecto

A ESCRAVATURA NO PERÍODO PRÉ- CLÁSSICO


AP 7B

Concurso Nacional de Leitura

As obras seleccionadas para a Fase Distrital do Concurso Nacional de Leitura são as seguintes:

Uma Questão de Cor, de Ana Saldanha

O mundo em que vivi, de Ilse Losa
NAMORAR NA BIBLIOTECA

Fernando Pessoa também escreveu o amor...

cartas-de-amor-de-fernando-pessoa

Amores Antigos e Famosos

Cartas de Amor

Um desafio lançado pela Biblioteca

14 de FEVEREIRO

Poemas de Amor

Não posso adiar o amor

Não posso adiar o amor para outro século
Não posso
Ainda que o grito sufoque na garganta
Ainda que o ódio estale e crepite e arda
Sob montanhas cinzentas
E montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço
Que é uma arma de dois gumes
Amor e ódio

Não posso adiar
Ainda que a noite pese séculos sobre as costas
E a aurora indecisa demore
Não posso adiar para outro século a minha vida
Nem o meu amor
Nem o meu grito de libertação


Não posso adiar o coração

António Ramos Rosa








Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.

William Shakespeare






As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Carlos Drummond de Andrade





Coisa Amar

Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.

Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.

Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como dói.

desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.


Manuel Alegre

Visita ao Pavilhão do Conhecimento

Visita de Estudo a Lisboa

Visita de Estudo a Lisboa

Visita Lisboa