Numa articulação entre a disciplina de Ciências da Natureza, Área de Projecto e a Biblioteca Escolar, os alunos do 6.ºano desenvolveram trabalhos subordinados ao tema «Saúde e Problemas Sociais». Muito importantes e actuais, os diferentes temas propostos despertaram o interesse dos vários grupos.
Poluição
sábado, 18 de junho de 2011
Para assinalar o dia 10 de Junho - Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas - o desafio que propusemos aos alunos foi «Ler Camões com outros olhos». O resultado foi um conjunto de trabalhos muito criativos que, acreditamos, em nada envergonhariam o nosso grande poeta.
Estão de parabéns os alunos do 3.º Ciclo.
Ler Camões
Estão de parabéns os alunos do 3.º Ciclo.
Ler Camões
Nas aulas de Língua Portuguesa de 6.ºano, após a leitura orientada da obra «Vinte cinco a sete vozes», de Alice Vieira, foram apresentadas algumas propostas de trabalho aos alunos, os quais, de uma forma empenhada, concretizaram os tarefas que aqui divulgamos. Mais uma vez se conclui que LER+ é APRENDER+.
Propostas de trabalho
Propostas de trabalho
domingo, 12 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
No Dia da Criança, um poema para a infância escrito por um grande poeta português.
O MENINO GRANDE
Também eu, também eu,
joguei às escondidas, fiz baloiços,
tive bolas, berlindes, papagaios,
automóveis de corda, cavalinhos...
Depois cresci,
tornei-me do tamanho que hoje tenho.
Os brinquedos perdi-os, os meus bibes
deixaram de servir-me.
Mas nem tudo se foi:
ficou-me,
dos tempos de menino,
esta alegria ingénua
perante as coisas novas
e esta vontade de brincar.
Vida!
não me venhas roubar o meu tesoiro:
não te importes que eu ria,
que eu salte como dantes.
E se riscar os muros
ou quebrar algum vidro
ralha, ralha comigo, mas de manso...
(Eu tinha um bibe azul...
Tinha berlindes,
tinha bolas, cavalos, papagaios...
A minha Mãe ralhava assim como quem beija...
E quantas vezes eu, só pra ouvi-la
ralhar, parti os vidros da janela
e desenhei bonecos na parede...)
Vida!, ralha também,
ralha, se eu te fizer maldades, mas de manso,
como se fosse ainda a minha Mãe...
Sebastião da Gama
O MENINO GRANDE
Também eu, também eu,
joguei às escondidas, fiz baloiços,
tive bolas, berlindes, papagaios,
automóveis de corda, cavalinhos...
Depois cresci,
tornei-me do tamanho que hoje tenho.
Os brinquedos perdi-os, os meus bibes
deixaram de servir-me.
Mas nem tudo se foi:
ficou-me,
dos tempos de menino,
esta alegria ingénua
perante as coisas novas
e esta vontade de brincar.
Vida!
não me venhas roubar o meu tesoiro:
não te importes que eu ria,
que eu salte como dantes.
E se riscar os muros
ou quebrar algum vidro
ralha, ralha comigo, mas de manso...
(Eu tinha um bibe azul...
Tinha berlindes,
tinha bolas, cavalos, papagaios...
A minha Mãe ralhava assim como quem beija...
E quantas vezes eu, só pra ouvi-la
ralhar, parti os vidros da janela
e desenhei bonecos na parede...)
Vida!, ralha também,
ralha, se eu te fizer maldades, mas de manso,
como se fosse ainda a minha Mãe...
Sebastião da Gama
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